terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Concluindo...

SketchUp é um software próprio para a criação de modelos em 3D no computador. Foi originalmente desenvolvido pela At Last Software, uma empresa estadunidense com sede em Boulder, Colorado, a qual foi adquirida pela Google, anunciado em 14 de Março de 2006. O programa é extremamente versátil e pode ser usado por qualquer atividade profissional, porém um dos principais grupos de utilizadores do SketchUp ainda são os arquitetos. Há mais algumas informações sobre modelagem em arquitetura utilizando esse programa na segunda postagem desse blog.

Ao longo de todo esse ano de 2010 foram feitos modelos no SketchUp de modo que o primeiro foi uma criação direcionada e os demais foram evoluções dos anteriores; às vezes por si próprios, às vezes somados com trabalhos de outras pessoas.
Podemos resumir essa evolução em 7 etapas:

1 - Leve e pesado: o primeiro trabalho criado foi feito a partir da distinção entre o leve e o pesado. Para isso, houve uma reflexão sobre o que torna um objeto com tais características.

2 - Leve ou pesado?: esse é uma evolução da ideia utilizada para criar o anterior e nos obriga a termos um olhar mais crítico para perceber em qual estilo se encaixa esse modelo, o leve ou o pesado.

3 - 3 escalas: consiste em escolher um dos dois modelos da 1ª etapa e fazer a disposição deste em 3 escalas de modo que, de acordo com sua escala, fossem feitas modificações e adaptações.

4 - 3 escalas II: já nesse houve uma interligação entre essas 3 escalas dispostas. Pode-se perceber a união de 3 modelos em 1 só.

5 - Hibridização: com a interferência do trabalho de outra pessoa, essa etapa se resume na união do modelo anterior com o respectivo modelo de outra pessoa da classe. Feito em 10 etapas de hibridização, o objetivo é mostrar o elemento intermediário, o híbrido.

6 - Parque: a proposta é dispor os 10 elementos do processo de hibridização em um parque de tema livre, contendo um elemento de migração que se contaminará com o objeto o qual estiver perto.

7 - Maquete física: essa última parte consiste em fazer a representação de uma parte do parque de um colega da sala através da maquete física. O objetivo é verificar as dificuldades em executá-la com diferentes materiais e achar uma solução para esses problemas.

Agora, de modo mais detalhado, vamos observar cada etapa desse trabalho.

PRIMEIRA ETAPA: LEVE E PESADO

Esse primeiro modelo, eu considerei como sendo pesado por possuir uma grande quantidade de linhas e informações. Há, por isso, muitos planos que deixa ele muito carregado.






Já o segundo modelo, é bastante mais limpo e contem menos informação. As cores também ajudam na ideia de serenidade.






SEGUNDA ETAPA: LEVE OU PESADO?

Apesar de esse modelo ter poucas informações e ter cores leves, há a impressão de que ele é pesado. Talvez seja por causa da distorção que ele sofre.





TERCEIRA ETAPA: 3 ESCALAS I

Usando o modelo pesado da 1ª etapa, eu fiz algumas modificações e criei 3 novas escalas para ele. De acordo com cada escala, houve adaptações. Por exemplo, na escala maior era possível caminhar dentro do modelo por algumas paredes. Então, eu fiz aberturas para que o observador enxergasse por fora do modelo e visse os outros dois. Já o da escala menor, foi feito uma limpeza em seus planos da parte de baixo para que o observador sentisse como se estivesse debaixo de uma tenda.





QUARTA ETAPA: 3 ESCALAS II

Na etapa anterior, os modelos eram distantes um do outro e não havia uma interligação direta entre eles. Para que as suas formas pudessem dialogar melhor, foi feita uma união deles em um só. Alguns elementos como uma escada e duas passarelas internas foram adicionados para que ocorresse essa conexão.





QUINTA ETAPA: HIBRIDIZAÇÃO

A partir da minha etapa anterior com a etapa correspondente da aluna Karen Carrer (informações: www.vedraivai.blogspot.com), foi feita uma hibridização de modelos. A proposta era que ocorresse no mínimo 10 etapas do processo (excluindo as etapas "puras", ou seja, o meu trabalho e o da Karen propriamente ditos) e que ao longo dele mostrássemos como ocorriam as modificações.
A partir das formas do meu trabalho, houve mutações e combinações de formas e cores até que estes se assemelhassem ao da Karen. É interessante observar como isso ocorre e as semelhanças que já pré-existiam entre os trabalhos.



1ª etapa


2ª etapa


3ª etapa


4ª etapa


5ª etapa (O HÍBRIDO)


6ª etapa


7ª etapa


8ª etapa


9ª etapa


10ª etapa




Pode-se perceber que a hibridização ocorreu de forma coerente e que criou bons resultados em meio ao processo.

SEXTA ETAPA: PARQUE

Agora, novamente trabalhando sozinha, a proposta é de montar um parque de tema livre, no meu caso "Parque Extraterrestre", fazendo a disposição das 10 etapas de hibridização dentro dele.
Antes de mais nada, era preciso escolher um diagrama que orientaria todo o seu projeto. O que eu escolhi foi o diagrama de Penetração.



Escolhido o diagrama, você tinha que ou usar um elemento dos outros exercícios ou criar um novo elemento para que tivesse a característica de mutação. Eu optei por criar um elemento novo que dialogasse com todo o parque dentro da ideia de penetração. Esse elemento, a Passarela, possibilitava um tour pelo parque. O observador quando caminha por ela, pode ter uma visão panorâmica de todo o ambiente e do alto pode constatar o diagrama sendo executado. Várias parte do local são penetrados uns nos outros e a própria passarela passa por dentro deles.

Vista geral do Parque


Esse parque leva esse tema porque contem edificações pouco prováveis de existirem na Terra. O princípio de sua construção é a penetração de um objeto no outro de modo a criar um efeito diferente.
Passando por todo o seu perímetro e também no seu interior, há uma passarela que permite um passeio turístico pelo parque. Apesar dela passar apenas pelos espaços urbanísticos, também é possível contemplar a arquitetura interior dos edifícios caminhando a pé.
Para se afastar um pouco do modelo terráqueo, não foram criados muitos mobiliários urbanos. Isso foi feito com o propósito de mostrar que esse parque é um espaço extraterrestre. Porém, percebe-se a presença de edifícios com caráter monumental, possivelmente habitáveis por seres humanos, para demonstrar que algum dia o homem poderá vir a viver em lugar assim ou apenas visitar.
A relação que esse parque pode ter com a "New Babylon" é que ele pode ser visto como uma pequena cidade, a cidade do futuro, já que não temos, no presente momento, edificações de tal tipo na Terra. Pode ser ainda considerada como anti-capitalista, pois ainda não se tem a ocupação de seres humanos no local. Quando esse parque for possivelmente habitado por humanos, será um bom lugar para eles dormirem, criarem e prociarem onde e quando quiserem. É possível ver o cinza, blocos de estacionamento fechado e o espaço aberto para a arquitetura inovadora, vegetação e arte.

Nas imagens que veremos abaixo, observe o diagrama de Penetração presente em todo o parque, tanto por fora quanto por dentro dos elementos.

Vistas Exteriores







Vistas Interiores





SÉTIMA ETAPA: MAQUETE FÍSICA

O trabalho que eu escolhi foi o do Ulisses Rocha (informações: www.ulissesrn.blogspot.com) porque eu me simpatizei muito com o quartinho dos fundos. Não sei se foi essa a intenção dele, mas ficou parecendo um quarto.

Aqui é a vista geral do trabalho dele


aqui, a entrada convidativa do quartinho que me chamou a atenção


e seu interior.




Porém, a parte que me coube representar foi a vista de um dos túneis para uns objetos cilíndricos.



Na maquete, essa é a vista de dentro do túnel para os objetos


e esses são os objetos.


A primeiro momento, desenhamos a maquete escolhida para entendermos o projeto e a proposta do coleguinha. Foram feitos croquis e desenhos esquemáticos até chegar a hora de executar a maquete.
O primeiro material usado foi o papel sulfite. Para fazer esse trabalho, esse material foi ruim porque ele não é muito rígido e, por isso, não suporta muita carga.
Depois eu usei papel paraná, um tipo de papelão. Esse material foi ótimo porque resistiu bem ao peso da cobertura. Para fazer os objetos cilíndricos utilizei palito de churrasco. Foi um pouco ruim de manusear, mas respeitou bem à proposta.
A parte translúcida que cobre o túnel foi feita com plástico transparente para enfatizar a ferramenta do SketchUp que deixa um lado opaco e o outro transparente. Nesse caso, enfatizei o lado transparente.

Aqui está a vista de cima da maquete


e outra vista geral.


Esses trabalhos desenvolvidos ao longo desse ano foram bem interessantes. No começo eu não entendi bem o porque de fazê-los, achava uma ideia "sem pé nem cabeça", mas agora percebo que é pra desenvolver a capacidade tridimensional de ver as coisas e pra pensar melhor no projeto, sua escala e seu uso. Quando você desenvolve um projeto, é preciso saber como o usuário vai se relacionar com ele e como o próprio projeto pode se relacionar com outros projetos com diretrizes diferentes do seu.
Foi bastante proveitoso esses exercícios e me abriu muito a mente.

Fim.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Parque Extraterrestre

Esse parque leva esse tema porque contem edificações pouco prováveis de existirem na Terra. O princípio de sua construção é a penetração de um objeto no outro de modo a criar um efeito diferente.
Passando por todo o seu perímetro e também no seu interior, há uma passarela que permite um passeio turístico pelo parque. Apesar dela passar apenas pelos espaços urbanísticos, também é possível contemplar a arquitetura interior dos edifícios caminhando a pé.
Para se afastar um pouco do modelo terráqueo, não foram criados muitos mobiliários urbanos. Isso foi feito com o propósito de mostrar que esse parque é um espaço extraterrestre. Porém, percebe-se a presença de edifícios com caráter monumental, possivelmente habitáveis por seres humanos, para demonstrar que algum dia o homem poderá vir a viver em lugar assim ou apenas visitar.
A relação que esse parque pode ter com a "New Babylon" é que ele pode ser visto como uma pequena cidade, a cidade do futuro, já que não temos, no presente momento, edificações de tal tipo na Terra. Pode ser ainda considerada como anti-capitalista, pois ainda não se tem a ocupação de seres humanos no local. Quando esse parque for possivelmente habitado por humanos, será um bom lugar para eles dormirem, criarem e prociarem onde e quando quiserem. O cinza, blocos de estacionamento fechado e o espaço aberto para a arquitetura inovadora, vegetação e arte.

O vídeo abaixo mostra o caminho que a passarela percorre.



Agora, observe algumas vistas exteriores e interiores do parque.




Vista Exterior 1



Vista Exterior 2



Vista Exterior 3



Vista Interior 1



Vista Interior 2

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Karl Sims - Evolved Virtual Creatures, Evolution Simulation, 1994



Este vídeo mostra os resultados de um projeto de pesquisa envolvendo simulação evolução darwiniana de criaturas em forma de blocos virtuais. A população de várias centenas de criaturas é criado dentro de um supercomputador, e cada criatura é testada para sua capacidade de executar uma determinada tarefa, como a capacidade de nadar em um ambiente aquático simulado. Aqueles que sobrevivem são os mais bem sucedidos, e seus genes virtuais contendo instruções codificadas para o seu crescimento, são copiados, combinados, e transformados para fazer filhos para uma nova população. As novas criaturas são novamente testadas, e algumas podem ser melhoramentos de seus pais. Com este ciclo de variação e seleção continua, criaturas com comportamentos cada vez mais bem-sucedidos podem surgir.

São mostrados resultados de várias simulações independentes em que foram selecionados para a natação, caminhada, saltos, seguir blocos, e competindo para o controle de um cubo verde.

FONTE: http://www.karlsims.com/evolved-virtual-creatures.html

Modelos do Sketchup - leve ou pesado?

Modelos do Sketchup - leve e pesado II



Esses são os modelos da postagem anterior com algumas modificações.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Modelos do Sketchup - leve e pesado




Esses modelos foram feitos em sala de aula utilizando algumas ferramentas ensinadas pelo professor.